» » Os princípios de Deus que regem os relacionamentos

A fé em Cristo não apenas muda indivíduos, mas também famílias. Neste texto Paulo se dirigiu aos membros da família: esposas e maridos, filhos e pais, servos e senhores.
Os princípios de Deus que regem os relacionamentos
Referência: Colossenses 3.18 – 4.1

INTRODUÇÃO

1. A fé em Cristo não apenas muda indivíduos, mas também famílias. Neste texto Paulo se dirigiu aos membros da família: esposas e maridos, filhos e pais, servos e senhores.
2. Os relacionamentos familiares passam por grande crise em nossos dias. O índice de separação conjugal já chega aos 50%. Mais da metade das mães trabalham fora de casa mesmo na fase das crianças pequenas. A média das crianças de 6 a 16 anos assistem 20 a 25 horas de televisão por semana e são grandemente influenciados por aquilo que assistem.
3. A família foi a primeira instituição divina. Como está a família, assim está a igreja e a sociedade. A desobediência aos pais é um sinal da decadência do mundo (Rm 1:30). Também é um sinal do fim do mundo (2 Tm 3:1-5). A força de uma nação é derivada da integridade dos seus lares.

I. PRINCÍPIOS QUE REGEM OS RELACIONAMENTOS FAMILIARES

1. Cristo concede poder para realizar o que se ordena nos relacionamentos familiares
• As outras filosofias morais são apenas trens sem locomotiva. Cristo dá uma ordem e dá poder para se cumprir a ordem. Esposas e maridos, filhos e pais, servos e senhores podem ter novos relacionamentos fundamentados no poder de Cristo.
2. Cristo oferece um novo propósito para os relacionamentos familiares
• O grande propósito da família é viver todos os relacionamentos para a glória de Deus (1 Co 10:31), isto é, em nome de Cristo, dando por isso graças a Deus Pai (Cl 3:17). A única maneira correta de explicar Colossenses 3:18-4:1 é à luz de Colossenses 3:17.
3. Cristo oferece o perfeito modelo para os relacionamentos familiares
• Como noivo da igreja, Cristo é o modelo para os maridos, devotando o seu amor espontâneo, perseverante, sacrificial, santificador e cuidadoso à igreja. Como Filho, Jesus foi submisso ao Pai Celestial (Fp 2:8), bem como aos seus pais terrenos (Lc 2:51). Como senhor, Jesus serviu aos seus servos, ao ponto de lavar-lhes os pés (Jo 13:13-17). Cristo é o supremo exemplo para os nossos relacionamentos familiares.
4. Cristo aponta que a ética dos relacionamentos familiares é recíproca 
• Nunca é a ética de que todos os deveres estão de um lado só. Não há desequilíbrio nem injustiça. Há privilégios e responsabilidades para todos. Paulo não realça o dever das esposas às expensas do dever dos maridos, dos filhos às expensas dos pais ou dos servos às expensas do dever dos senhores. Fora da Palavra de Deus não havia esse equilíbrio. Esse conceito de Paulo foi revolucionário, visto que no primeiro século a esposa, os filhos e os servos não tinham direitos.
5. Cristo evidencia que a submissão nos relacionamentos familiares passa pela submissão ao seu Senhorio
• As três figuras que indicam submissão apontam para a dependência do Senhor (v. 18,20,22-24): esposas, filhos e servos. Se somos servos de Cristo, por causa do Senhor devemos obedecer. Obviamente, essa obediência não é absoluta (At 5:29).

II. O PADRÃO DE DEUS PARA O RELACIONAMENTO CONJUGAL – V. 18-19

1. A submissão da esposa ao marido – v. 18
• A submissão não é uma questão de inferioridade, visto que todos os crentes precisam ser submeter uns aos outros (Ef 5:21). A submissão não é uma questão de valor pessoal, mas de função na estrutura familiar. Uma instituição não pode ser bicéfala.
• A submissão da esposa ao marido é um desdobramento do seu senhorio a Cristo. Porque a mulher é submissa a Cristo, ela se submete ao marido.
• A submissão é a liberdade e a glória da esposa, como é a liberdade e a glória da igreja, quando esta se submete a Cristo. Nenhuma esposa tem dificuldade de ser submissa a um marido que a ama como Cristo amou a igreja.
2. O amor do marido à esposa – v. 19
• O marido precisa amar a esposa como Cristo ama a igreja: amor perseverante, sacrificial, santificador, romântico, provedor. 1 Coríntios 13:4-8 deve ser o padrão do amor demonstrado pelo marido à esposa.
• O marido não pode tratar a esposa com amargura. Ele precisa ser bálsamo, aliviador de tensões, amigo, presente, companheiro, sensível, viver a vida comum do lar, servi-la, protegê-la. O marido não deve criticar a esposa, agredi-la com palavras ou atitudes.

III. O PADRÃO DE DEUS PARA O RELACIONAMENTO DE FILHOS E PAIS – 20-21

1. A obediência dos filhos aos pais – v. 20
• Os filhos precisam obedecer “em tudo” e não apenas naquilo que lhes dá prazer. A autoridade dos pais é uma autoridade delegada por Deus, por isso, rejeitar a autoridade dos pais é rejeitar a autoridade de Deus.
• A rebeldia ou desobediência aos pais é um grave pecado e traz consequências muito graves aos infratores. É como o pecado da feitiçaria. Os filhos que não aprendem a obedecer aos pais não vão obedecer quaisquer outras autoridades.
• A obediência é agradável diante de Deus, visto que ele mesmo já estabeleceu uma recompensa para essa obediência: vida longa sobre a terra (Ex 20:12; Dt 5:16; Ef 6:1-3)!
2. A comunicação dos pais com os filhos – v. 21
• Os pais são exortados a não irritar os seus filhos. Quando isso acontece? 1) Quando não há coerência nos pais, ou seja, falam uma coisa e vivem outra; 2) Quando não há regras claras – um dia elogia e outro dia critica pelas mesmas coisas; 3) Quando não há diálogo – Absalão chegou ao ponto de preferir a morte do que o silêncio do pai; 4) Quando há injustiça ou excesso de severidade – pais que têm preferência por um filho em detrimento do outro; 5) Quando não há disciplina proporcional.
• Filhos irritados são filhos desanimados: os pais precisam dosar disciplina e encorajamento. Há filhos que pensam: não importa o que eu faço, eu jamais vou conseguir agradar os meus pais. Então, eles ficam desanimados. Exemplo: O filho que tira 90 em Matemática mas nunca agrada os pais. O filho que ouviu do pai: “Se você tivesse levado uma bomba eu ficaria triste, mas o meu amor por você é o mesmo. Amo você por quem você é e não pelo seu sucesso”.
• Filhos desanimados são presas fáceis de Satanás. Ilustração – John Starkey foi um violento criminoso. Ele assassinou sua própria esposa. Ele foi preso e executado. Pediram ao general William Both, fundador do Exército da Salvação para fazer o ofício fúnebre: Ele mirando aquela triste multidão disse: “John Starkey jamais teve uma mãe de oração.”

IV. O PADRÃO DE DEUS PARA O RELACIONAMENTO DE SERVOS E SENHORES – V. 22-4.1

1. A obediência dos servos aos seus senhores – v. 22
• Havia mais de 60 milhões de escravos no Império Romano. A maioria da igreja era composta de escravos. Em nenhuma parte da Escritura se afirma que a escravidão em si mesma é uma ordenança divina como o matrimônio (Gn 2:18), a família (Gn 1:28), o dia do repouso (Gn 2:3) ou o governo humano (Rm 13:1). E por isso mesmo, não agrada ao Senhor que um homem seja o dono de outro.
• Paulo não aconselhou rebelião aberta dos escravos contra seus senhores, mas tratou de mudar a estrutura social por meios pacíficos (Fm 16; Cl 4:9). A revolução espiritual transformou a tecitura social e acabou com a escravidão. Os servos precisam ter espírito de servico, obediência, fidelidade e sinceridade.
a) Obediência integral – “obedecei em tudo”.
b) Obediência sincera – “não servindo apenas sob vigilância…”
c) Obediência espiritual – “como para o Senhor e não para homens… A Cristo, o senhor, é que estais servindo”.
d) Obediência expectante – “cientes de que recebereis do Senhor a recompensa”.
• Os empregados crentes deveriam ser o melhores empregados. Eles deveriam ser modelos e exemplos em suas empresas. Um empregado crente não pode fazer corpo mole. Não trabalhar de forma relaxada. Ele está servindo a Cristo em seu emprego.
2. O dever dos senhores com os seus servos – 4.1
a) Os senhores precisam tratar os seus servos com justiça e equidade – Explorar os empregados, sonegar o salário (Tg 5:4-6), oprimi-los, ameaça-los (Ef 6:9) ou tratá-los como alguém inferior (Casa Grande e Senzala) é um grave pecado contra Deus.
b) Os senhores precisam entender que estão também debaixo do senhorio de Cristo – Eles também vão prestar contas de suas vidas a Jesus. Eles também são mordomos de Deus e estão sob o julgamento de Deus.
Rev. Hernandes Dias Lopes

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