Mulher cristã deve ter o cabelo comprido? Confira as religiões que influenciam o cabelo feminino
O cabelo é uma das maiores preocupações das mulheres, até mesmo entre as mulheres mais religiosas que encontram em suas religiões as normas para cuidar e usar as madeixas.
Entre as evangélicas, o costume é deixar os cabelos compridos, uma determinação entre as igrejas mais tradicionais que se baseiam no livro de I Coríntios 11:15, que diz o seguinte: “Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu”.
Mas não é só entre os evangélicos que o cabelo feminino possuí uma “lei”, as mulçumanas precisam usar o hijab, um véu que cobre todo o cabelo para proteger a “modéstia e honra”. Essa regra está escrita no Alcorão que diz “Ó profeta, dizei a tuas esposas, tuas filhas e às mulheres dos crentes que quando saírem que se cubram com as suas mantas; isso é mais conveniente, para que se distingam das demais e não sejam molestadas; sabei que Deus é Indulgente, misericordiosíssimo” (33ª Surata, Al Ahzab, versículo 59).
Apesar de não ser mais usado, até a década de 70 as católicas também eram guiadas pelo capítulo 11 de I Coríntios que dá as regras para se usar o véu quando forem rezar para serem consideradas como mulheres honradas.
No judaísmo a regra para cobrir a cabeça é usada apenas pelas mulheres casadas que precisam usar uma peruca, pois eles acreditam que ao cobrir os cabelos naturais, a esposa traz sucesso e benções para ela mesma, marido, filhos e netos.
De acordo com a entidade judaica Beit Chabad do Brasil – filiada ao Movimento Chabad-Lubavitch Mundial – essa peruca não pode vir da Índia, pois os hindus raspavam a cabeça por motivações religiosas e as leis judaicas proíbem que alguém se beneficie de um ato que tenha sido realizado para outra divindade. Assim, os fios usados nas perucas para as mulheres judias advêm principalmente do Leste Europeu.
“Mais do que afastar olhares de outros homens e lembrar que tal pessoa é comprometida, cobrir a cabeça significa uma mudança de status, uma representação de que algo valioso está salvaguardado para alguém especial”, relata a entidade para uma reportagem do portal Terra.
Fonte: Gospel Prime
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