INTRODUÇÃO
b) O v. 15 – A nova oportunidade e a ameaça: morte e impossibilidade de livramento.
c) O v. 16 – Não precisamos defender Deus, apenas honrá-lo:
d) O v. 17-18 – Cabe-nos obedecer a Deus e não administrar as consequências
e) O v. 19-20 – A ira dos homens é louca: aquecer a fornalha sete vezes e atar os homens.
f) O v. 25 – A intervenção do quarto homem é miraculosa: O fogo os livra das cordas e o quarto homem os livra do fogo.5. Nesse episódio, aprendemos algumas lições importantes:
I. FIDELIDADE É UMA QUESTÃO INEGOCIÁVEL – V. 12
• A fidelidade deles não era um negócio com Deus. Muitas vezes a fidelidade a Deus pode nos levar para as fornalhas ou mesmo para a cova dos leões. Muitas vezes a fidelidade a Deus pode nos levar a ser rejeitados pelo grupo, a sermos despedidos de uma empresa, a sermos rejeitados na escola ou até mesmo a sermos mal compreendidos na família. Nosso compromisso não é com o sucesso, mas com a fidelidade a Deus. Há muitas pessoas que conseguem o sucesso, vendendo suas consciências, transigindo com os valores absolutos. Esses moços não!
• Muitos jovens e muitos crentes hoje são tentados a ceder. Jovens cristãos são instados a se embriagarem com os seus amigos ou a perder a virgindade antes do casamento. São tentados a mentir para os pais, a ver filmes indecentes, a ficar sob luzes piscantes e curtir músicas maliciosas. O mundo tem sua própria fornalha ardente à espera daqueles que não se conformam em adorar seus ídolos. É a fornalha de ser desprezado, ridicularizado. Os que são fiéis a Deus são chamados de retrógrados. Para muitos crentes a pressão parece irresistível. Mas fidelidade é uma questão inegociável.II. MUITAS VEZES DEUS NÃO NOS LIVRA DOS PROBLEMAS, MAS NOS PROBLEMAS – V. 21,25
• Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. O Senhor está acima de tudo e nada pode transtornar os seus planos. A inveja e o ódio dos acusadores, a ira e a arrogância do rei, as cordas dos algozes e as chamas do fogo. Tudo está sob o controle de Deus.
• Vida cristã não é uma colônia de férias. Vivemos num mundo hostil. Somos atacados de todos os lados. Muitas vezes, Deus nos prova, nos leva para o deserto, nos coloca na fornalha e nos acrisola. Muitas vezes, Deus não nos livra dos problemas, mas nos problemas. Quando passamos pelas águas, ele está conosco. Quando atravessamos os rios, ele atravessa conosco. Quando passamos pelo fogo, as chamas não ardem em nós.
• Deus não livrou esses moços da ameaça nem os impediu de cair na fornalha. Mas os livrou na farnalha. Ser crente não é ser poupado dos problemas, das provas, das aflições, dos problemas financeiros, dos problemas de saúde, dos problemas familiares. Mas ser crente é experimentar o livramento de Deus nos problemas.
• Os jovens foram jogados na fornalha, mas o quarto homem os livrou na fornalha. O fogo os libertou das amarras e o quarto homem os libertou do fogo. O próprio Nabucodonosor que disse: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos” (v. 15) agora, precisa dizer: “Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego o qual enviou o seu anjo e livrou os seus servos que confiaram nele” (v. 28).III. DEVEMOS SER FIÉIS A DEUS NÃO SIMPLESMENTE PELO QUE ELE FAZ, MAS POR QUEM ELE É – v. 17-18
• Nabucodonosor tenta intimidá-los, dizendo que Deus nenhum podia livrá-los da sua mão (v. 15). Mas eles, não precisam defender a reputação de Deus, apenas obedecê-lo (v. 16-17). Eles honram a Deus não pelo que Deus possa lhes dar, mas por quem é (v. 18).
• Eles estão prontos a honrarem a Deus em toda e qualquer circunstância. As consequências pertencem a Deus. Nosso dever é fazer o que é certo. Não importa o custo e as consequências. É melhor ser morto prematuramente e encontrar o reto juíz em paz, do que viver um pouco mais e encontrá-lo em terror.
• Ter fé é confiar que a nossa vida está nas mãos de Deus. Ele faz o que lhe apraz. Não significa: Deus está nas minhas mãos e ele tem que fazer o que eu quero. Sabe que Deus dispõe de nós e não nós dele.
• Durante vinte séculos, os regimes totalitários disseram aos cristãos que estes deveriam conformar-se com suas exigências ímpias ou morreriam. Nunca isto foi tão verdadeiro como no século XX. Mais da metade de todos os mártires da história viveram no século passado. Em muitos países ainda o povo de Deu sofre perseguições. Definham nas prisões, suportam a dor de perderem seus filihos, gritam sob tortura e morrem horrivelmente. Enfrentam a morte para não serem infiéis a Deus.IV. QUANDO TODOS OS RECURSOS DA TERRA ACABAM, ENCONTRAMOS O SOCORRO DO QUARTO HOMEM – V. 24-25
• Não há fornalha ardente que consiga destruir o povo de Deus. Tais fornalhas, de fato, acabam se tornando o próprio meio que Deus usa para preservar seu remanescente fiel e manter viva a sua verdade, no mundo.
• O quarto homem sempre vem ao nosso encontro na hora da aflição. Na hora da dor, na hora da humilhação. Ele é o Deus do livramento. É o Deus das causas perdidas. Jesus é o quarto homem que não o poupa da fornalha, mas o livra do fogo.
a) Problemas conjugais – O amor está esfriando, as mágoas estão crepitando como fogo, o diálogo está acabando? Sente que o seu casamento está amarrado, atado e atirado numa fornalha acesa de dor e lágrimas? O quarto Homem pode hoje trazer a você livramento.
b) Problemas financeiros – Situação amarga, noites indormidas, madrugadas insones, ansiedade, portas fechadas, desemprego, salário defasado, compromissos à porta? O quarto Homem pode trazer livramento. Ele é o dono de todo o outro e de toda a prata.
c) Problemas espirituais – A sua vida devocional está doente. Acabou a alegria da intimidade com Deus. Cessou a oração fervorosa, a devoção a Deus, a paixão pelas almas. O quarto Homem pode incendiar de novo o seu coração.
d) Problemas sentimentais – Você está com medo: medo da solidão, do abandono, de não ser aceito, de tropeçar, de naufragar. Mas Jesus pode livrar você hoje.CONCLUSÃO
• O quarto Homem sempre vem ao nosso socorro quando os nossos recursos acabam. Quando somos abandonados, quando estamos enfermos, quando a família parece desmoronar, quando tudo parece perdido ele se manifesta salvadoramente.
• Quando o quarto Homem nos faz sair da fornalha, até os nossos inimigos precisam reconhecer a majestade de Deus e dar glória ao seu nome (v. 28). Deus nos promove quando saímos da fornalha (v. 30).
O quarto homem
Referência: Daniel 3.1-30
1. Ergue-se majestosa a grande Babilônia de Nabucodonosor. É a maior e mais soberba cidade do mundo. O império da Babilônia alarga suas fronteiras, domina as nações. Até mesmo os judeus são subjugados. Toda a terra está sob o domínio desse arrogante e truculento império.
2. Nabucodonosor era um homem embriagado pelo poder. Estava cego pelo próprio fulgor da sua glória. Ele não se contentou apenas em ser rei e o maior rei da terra. Ele quer ser adorado. Ele quer ser Deus. Ele quer que os seus deuses sejam adorados. Edifica uma estátua de ouro e ordena que todos os súditos a adorem. A vontade do rei era lei absoluta. Ninguém podia recusar a obedecer suas ordens. Ele era um homem mau, truculento e sanguinário.
3. O poder dos tiranos e dos déspotas poderosos sempre encontram seus limites em pessoas fiéis a Deus. Os três jovens hebreus provocaram uma nota dissonante no meio daquela sinfonia de servilismo. Eles se recusam a pecar. Eles são ameaçados. Distoam da multidão. São intransigentes. São inconformistas. A verdade é inegociável. Não transigem com os absolutos de Deus. Não vendem a consciência. Preferem a morte que a infidelidade a Deus. Estão prontos a morrer, mas não a pecar.
4. a) O v. 12 – a acusação: ingratidão e desrespeito.
• Esses três jovens hebreus entendem que agradar a Deus é mais importante do que preservar suas próprias vidas. O principal ensino deste capítulo não é o livramento miraculoso. Não temos dificuldade de acreditar em milagres. O principal ensino nesta capítulo é que três crentes jovens são tentados a praticar o mal e recusam-se a fazê-lo. Estão dispostos a discordar de todos, ainda que isso signifique uma morte horrível. “Transigir” não é uma palavra do vocabulário deles. O pecado é pecado, e eles não o cometerão. Estão dispostos a morrer, mas não pecar. Eles não eram produto do meio. Eles estavam cercados de pessoas conformistas, mas eles tinham coragem para ser diferentes.
• Deus não livrou os seus servos da provação, mas preservou-os na provação. Ele não impediu que os seus servos fossem atados, mas o fogo que devia destruí-los teve que livrá-los das cordas.
• Aqueles jovens não serviam a Deus por causa dos benefícios recebidos de Deus. A religião para eles não era um negócio lucrativo. Eles serviam a Deus por causa do caráter de Deus. A vida deles não girava em torno do bem estar deles. O grande objetivo da vida deles era honra a Deus a despeito das circunstâncias adversas.
• O livramento no fogo é a estratégia de Deus. Quando somos fiéis a Deus, ele tem um encontro conosco na fornalha. Só temos duas escolhas: ou ficamos fora da fornalha com Nabucodosor, ou dentro dela, com Cristo. Não há meio termo. Mas o lugar de calor irresistível é também o lugar de comunhão intensa com o Salvador.
• EM QUE FORNALHA VOCÊ ESTÁ?
• Muitos homens de Deus já estiveram na fornalha: Abraão no Moriá; Jacó no vau de Jaboque; José na prisão, Jó no monturo, Davi nos desertos; Daniel na cova dos leões, Pedro no cárcere; João deportado na ilha de Patmos. Todos esses à semelhança dos três jovens hebreus experimentaram a companhia do quarto Homem na fornalha.
Rev. Hernandes Dias Lopes
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