INTRODUÇÃO
2. Paulo dá suas últimas instruções sobre uma vida cristã vitoriosa em tempos de prova.I. OCUPE-SE COM AS COISAS MAIS IMPORTANTES – V. 2-6
a) A oração deve ser perseverante – v. 2 – A igreja não pode deixar de orar. O fogo no altar não pode apagar-se. A igreja deve orar sem cessar (1 Ts 5:17). A igreja deve orar sempre sem nunca esmorecer (Lc 18:1). A igreja apóstolica perseverou unânime em oração (At 1:14).
b) A oração deve ser vigilante – v. 2 – Devemos orar e vigiar como Neemias (Ne 4:9). Jesus alertou para a necessidade de orar e vigiar (Mc 13:33; 14:38). Pedro não vigiou e caiu. A oração demanda energia e vigilância. Orações frias e rotineiras não atendem nossa necessidade. Precisamos vigiar para não descuidarmos da oração e também para que elas não se tornem mecânicas.
c) A oração deve ser gratulatória – v. 2 – O agradecimento é uma das marcas do verdadeiro crente (1:3, 12; 2:7; 3:15,17; 4:2). Paulo estava preso, mas com o coração cheio de gratidão. Seus pais estavam no tronco, mas sua mente no céu.
d) A oração deve ser intercessória – v. 3 – O apóstolo tinha consciência da necessidade de oração. Ele sabia da importância da oração. A oração é a chave que abre a porta grande e oportuna (1 Co 16:9). Devemos orar uns pelos outros. Devemos orar pela obra missionária. Devemos orar especificamente pelos missionários a fim de que Deus os use nas diferentes circunstâncias em que se encontram. Exemplo: o exemplo da oração de D. Euza por Ronaldo quando estava no Peru bem como o exemplo de Ruth Graham pelo seu filho no vôo Flórida – Texas.
• Paulo está na prisão por causa do mistério de Cristo (Ef 3:1-13). Esse mistério envolve o propósito de Deus na salvação dos gentios (At 22:21-22). Paulo quer que Deus o abençoe examente no assunto que o levou à prisão. Ele não tinha nenhuma intenção de desistir do seu ministério ou mudar sua mensagem. Exemplo: John Bunyan – “Se eu sair da prisão hoje, eu irei pregar o evangelho amanhã com a ajuda de Deus.”
• Paulo faz da cadeia o seu púlpito e diz para a igreja que quando ela ora por ele está se associando com ele no ministério da pregação. Exemplo: Spurgeon – A sala de oração debaixo do púlpito é nossa usina de poder. Enquanto pregava dezenas de crentes ficavam orando numa sala debaixo do púlpito.
• Temos nós aproveitado as adversidades da vida para pregarmos a Palavra? Paulo ganhou os soldados da guarda pretoriana para Cristo (Fp 4:22).
a) Devemos nos portar com sabedoria – v. 5 – Isso tem a ver com a nossa conduta diária. As pessoas do mundo estão nos observando. Não podemos ser tropeço para elas. Nosso viver deve ser irrepreensível: palavras, comportamento, namoro, casamento, negócios, estudo, trabalho, testemunho. O andar e o falar na vida do cristão precisam estar em harmonia. O crente revela sabedoria em duas coisas: 1) No emprego do tempo; 2) Na sua maneira de falar.
b) Devemos aproveitar as oportunidades – v. 5 – Devemos aproveitar as oportunidades para falar de Jesus para as pessoas. “Oportunidades” quer dizer tempo marcado em “minutos”, “horas” e “dias”, dando abertura para produzir este lucro eterno, transformando “os dias maus” em tempo beneficiado para a glória de Deus. Precisamos ter uma palavra boa e certa para cada circunstância. Exemplo:
c) Devemos ter a palavra certa na hora certa – v. 6 – A palavra do crente precisa ser sempre agradável. O crente não pode ser rude na palavra. Sua palavra precisa ter temperada com sal, ou seja nem insípida nem muito salgada. Não basta ganhar uma discussão, precisamos ganhar as pessoas para Cristo.
• Tíquico e Onézimo iriam compartilhar com a igreja os detalhes da situação que Paulo estava vivendo a fim de que eles fossem fortalecidos (v. 8).
• Feliz é o obreiro que sabe trabalhar em equipe. Nós devemos compartilhar os nossos fardos uns com os outros. Nós devemos carregar as cargas uns dos outros.
• Tíquico e Onézimo eram os emissários da carta aos Colossenses. Quem eles eram? Irmãos amados (v. 7,9) – Estavam com Paulo quando as coisas pareciam pior. É bom ter agente do nosso lado quando passamos por angústias. Fiel ministro (v. 7). Tíquico ministrou a Paulo e em lugar de Paulo. Conservo no Senhor (v. 7). Tíquico não seguiu um caminho fácil, mas o caminho certo ao trabalhar do lado de Paulo mesmo em face dos perigos.
• Homens que encorajam – Precisamos de membros de igreja que sejam como Tíquico e Onézimo, homens que levam encorajamento (v. 8).II. CULTIVE RELACIONAMENTOS SIGNIFICATIVOS – V. 10-18
1. Os homens que ficaram com Paulo na prisão – v. 10-11,14a
• Aristarco, João Marcos e Jesus eram judeus e Lucas, grego. Esses permaneceram com Paulo na prisão para assisti-lo. Esses homens eram conhecidos como aqueles que são LENITIVO. Somos portadores de alívio, de consolo, de bálsamo? Nossa presença abençoa?
b) João Marcos – Foi o escritor do segundo evangelho. Primo de Barnabé. Abandonou a primeira viagem missionária (At 13:5-13). Paulo o rejeitou na segunda viagem (At 13:36-41). Agora Paulo reconhece que ele é útil (2 Tm 4:11). Ele nos ensina que as pessoas podem superar os seus fracassos. Sua vida encoraja aqueles que fracassaram em suas primeiras tentativas. Marcos foi o homem que se redimiu a si mesmo.
c) Jesus, o justo – Nada sabemos sobre ele. Ele é um símbolo da uma multidão de crentes fiéis que servem a Deus no anonimato, mas ao mesmo tempo são um lenitivo para os seus obreiros.
d) Lucas, o médico amado – Era gentio. Escreveu Lucas e Atos. Médico. Uniu-se a Paulo em Trôade (At 16:10). Viajou com Paulo a Jerusalém (At 20:5ss) e Roma (At 27:1ss). Lucas permanece com Paulo até o fim (2 Tm 4:11). Lucas era um médico missionário. Um historiador. Um amigo, um lenitivo de Deus para Paulo.
• Epafras foi o fundador da igreja de Colossos (1:7-8), bem como de Laodicéia e Hierápolis (Cl 4:13). Ele viajou para Roma para estar com Paulo, mas não cessa de orar pela igreja. Quais são as características da sua oração?
a) Ele orou constantemente – v. 12 – Epafras não pode ministrar à igreja, mas pode orar pela igreja e o faz sem cessar.
b) Ele orou intensamente – v. 12 – A palavra usada “sobremaneira” é agonia. É a mesma palavra usada para descrever a oração de Jesus no Getsêmani.
c) Ele orou especificamente – v. 12 – Seu propósito era que as três igrejas fossem maduras espiritualmente, conhecendo e vivendo dentro da vontade de Deus.
d) Ele orou sacrificialmente – v. 13 – Se não há nenhum fardo não haverá nenhuma bênção.
• Demas é mencionado apenas três vezes nos escritos de Paulo e essas três referências falam de uma triste história: 1) Ele é chamado de “meu cooperador” e associado com três homens de Deus: Marcos, Aristardo e Lucas (Fm 24); 2) Ele é simplesmente chamado de Demas, sem nenhuma palavra de identificação ou recomendação (Cl 4:14b); 3) Em quem ele se tornou: “Porque Demas tendo amado o presente século me abandonou” (2 Tm 4:10).
• João Marcos abandonou a Paulo na primeira viagem missionária, mas retornou. Mas Demas, amou o mundo e se perdeu.CONCLUSÃO
• Paulo envia um conselho ao jovem Arquipo, possivelmente filho de Filemon e pastor da igreja de Colossos: “Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para o cumprires” (v. 17). O ministério é recebido de Deus e é feito pelo poder de Deus.
• Paulo termina pedindo aos crentes para se lembrarem de suas cadeias. Por que? 1) Eram evidência do seu amor aos perdidos – Era prisioneiro de Cristo; 2) Eram evidência de sua obediência ao Senhor.
Como viver vitoriosamente em tempos de prova
Referência: Colossenses 4.2-18
1. Paulo está preso, mas não está inativo. Da cadeia ele comanda a obra. Hoje, vemos criminosos e traficantes comandando o crime da cadeia. São agentes de morte. Paulo era agente de vida.
1. A primazia da oração – v. 2-4
2. A supremacia da proclamação da Palavra – v. 3-4• Paulo não pede para que as portas da prisão se abram, mas pede para que se abram as portas para a pregação da Palavra (1 Co 16:9; At 14:27). Paulo está preso, mas a Palavra de Deus não está algemada. Para Paulo era mais importante ser um homem fiel do que um homem livre. Em suas orações da prisão, sua preocupação não é ser liberto ou estar em segurança pessoal, mas usar por Deus na prisão.
3. A urgência do testemunho aos perdidos – v. 5-6
4. A importância de compartilhar nossas necessidades com os irmãos – v. 7-9
a) Aristarco – era de Tessalônica (At 20:4). Era companheiro de Paulo em suas viagens (At 19:29). Arriscou sua vida na conspiração contra Paulo em Éfeso (At 19:28-41). Viajou com Paulo para Roma (At 27:2). Ele estava do lado de Paulo não importava qual fosse a situação: na revolta em Éfeso, na tempestade para Roma e agora na prisão em Roma. Ele era daquilo tipo de amigo que não foge quando as coisas ficam difíceis.
2. O homem que orou – v. 12-13
3. O homem que se desviou – v. 14b
• Paulo agora saúda Ninfa em cuja casa a igreja de Colossos se reúne.
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