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Pureza Sexual como Prova de Fidelidade a Deus e ao cônjuge
João Carlos Nascimento(Instrutor CBDA)
                                          
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros Deus os julgará” (Hb 13.4).
    Uma das causas da desintegração da família é, sem dúvida alguma, o atual comportamento sexual pregado pela mídia que, de maneira avassaladora, tem tomado conta dos lares neste século. É comum encontrarmos pais frustrados, filhos revoltados e famílias divididas por causa de problemas de natureza sexual. Quais as orientações que a Bíblia tem a dar sobre este assunto?
   I – Os Parâmetros Bíblicos para o Relacionamento Sexual
    Deus criou os seres humanos dotados de sexualidade. E estabeleceu o matrimônio para que, dentro dele, os casais pudessem cultivar as relações sexuais (Gn 2.24; Hb 13.4; I Co 7.1-5). Mas, a sociedade tem voltado as costas à Palavra de Deus e ao bom senso. Que problemas isso ocasiona?
  1. O relacionamento sexual antes do casamento. Em nome de uma liberdade de consciência, jovens e adolescentes são convidados a praticar sexo sem temores. Contudo, este envolvimento precoce pode trazer sérios problemas, porque é uma relação que sempre procura satisfazer o próprio prazer. Mas, onde ficam os sentimentos ternos, sem os quais as relações sexuais não têm sentido? 
    Relações pré-nupciais podem gerar sentimentos de culpa, insegurança, dificultando o relacionamento harmonioso do casal posteriormente. 
    O hábito da relação pré-marital torna mais difícil manter a fidelidade dentro do casamento. A pessoa que não se disciplinar na prática da continência anterior ao casamento, achará difícil conter-se sexualmente nas ocasiões em que tal atitude possa tornar-se necessária dentro do casamento, por causa de enfermidade, viagens, gravidez ou por outros motivos. Não existe anticoncepcional absolutamente eficiente, e o casal que se envolve nesse tipo de relação sempre corre o risco de gerar filho. Isso sem contar que está exposto às doenças sexualmente transmissíveis.
     Um conselho aos Jovens
     A permissividade é o abuso da liberdade na área amorosa (Pv 6.27-28, 20.21; I Co 6.12; I Ts 4.3-4). Muitos casais têm hoje problemas porque começaram seu namoro no plano físico.
     Se há liberdade sexual no namoro, o jovem e a jovem são defraudados, ou seja, desperta-se neles um desejo sexual que não pode ser satisfeito dentro do plano de Deus.
     Cuidado com a atração sexual: não namore porque a pessoa lhe atrai fisicamente.
  1. Cuidado com profecias sobre casamento.
  2. Procure nunca ficar a sós com o(a) seu(sua) namorado(a). Esteja envolvido(a) sempre com outros jovens da igreja. Planejem atividades em grupo.
  3.  Cultive o hábito de sempre orar. O namoro deve ser a três: Namorado + Namorada + Jesus Cristo.
  4. Procure, durante o namoro, estudar a Bíblia. Coloquem a Bíblia como regra de fé e prática.
  5. Procure ter comunicação franca, desenvolvendo fidelidade, honestidade e, principalmente, o perdão.
     Quando um casal jovem assume um compromisso de noivado, deve se lembrar que não estão casados ainda; por isso, devem controlar suas emoções e paixões. 
     Os noivos não devem desenvolver o relacionamento físico antes do casamento, pelo seguinte:
  1. Deus é contra; é fora dos padrões bíblicos o sexo pré-nupcial.
     “Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: Que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo, em santificação e honra, não com desejo de lascívia (impureza, sensualidade) como os gentios que não conhecem a Deus” (I Ts. 4.3-7).

    2- O sexo antes do casamento desvaloriza a pessoa: perde-se o respeito um para com o outro, mina a confiança, nasce um sentimento de culpa.

    3- O sexo antes do casamento prejudica a vida matrimonial: A mulher por ter perdido a virgindade poderá sentir ressentimento do marido, podendo tornar-se agressiva.  O marido pode sentir-se culpado e frustrado, tornando-se passivo no relacionamento.

    4 – O sexo antes do casamento distorce o relacionamento. 

     2. O adultério. A infidelidade conjugal tem sido a causa da destruição de inúmeros lares, separação de casais, revolta de filhos, além de ser uma abominação ao Senhor (Pv 7.25-27; I Co 6.15-19).
     O adultério leva aquele que o pratica a um caos moral, espiritual e até financeiro. Vêm a vergonha, o abalo emocional e a angústia. Veja Pv. 5.3-4.
     As consequências espirituais do adultério são a separação de Deus (Is 59.1; Sl 66.8); o desânimo (Sl 51.12); a aplicação da justiça de Deus (Hb 13.4). Se não houver sincero arrependimento e volta para Deus, virá, então, a condenação eterna (I Co 6.9).
     Deus deseja a nossa pureza sexual. Muito mais que isso, o propósito de Deus para o marido e a mulher no casamento é que o relacionamento sexual torne-se puro e santo, em reflexo do glorioso relacionamento íntimo de amor de Jesus por Sua Igreja (Ef 5.25-32).
     Uma das grandes batalhas que nós enfrentamos como cristãos é viver nossas vidas neste mundo, o qual está saturado de perversão sexual e pecado e, ainda assim, sermos limpos e corretos. Para vencer esta batalha, precisamos saber o que o nosso mestre deseja e espera de nós, e então obedecer ao que Ele nos diz. 
     Deus é quem estabeleceu os padrões do que é certo ou errado. Foi Ele quem criou o mundo e fixou para o homem suas regras e orientações quanto ao que é puro ou impuro. Lemos os ensinamentos do Antigo e do Novo Testamento a respeito dos tipos de comportamentos em todas as áreas da vida, aceitáveis ou não. Querido internauta , pegue a sua Bíblia e leia os textos de (Levítico 18.6,18,20,22,23;20.7-8). Leia também (Mt 5.27-28; Cl 3.5; I Ts 4.3-8; I Co 6.9-10). 
     A pergunta agora é: Qual a solução quando a fonte de tentação é a nossa própria carne?
     Deus nos fez seres sexuais. Mas como manter esses impulsos e urgências naturais dentro dos padrões divinos de forma que possamos provar fidelidade a Deus e ao cônjuge? A solução dada por Deus é nos considerar mortos para o pecado (Rm 6.1-14).
     Deus nos deu uma couraça para proteção e vitória, inestimável em nossa luta para termos vida santa. Esta couraça consiste no poder e nas promessas de Deus que funcionam dentro de nós (Ef 6.16). O cristão que conhece e acredita nas promessas de Deus, demonstra um equilíbrio espiritual e goza de vitória moral.
     Na batalha pela pureza sexual, as promessas de Deus são de grande valor. Porém, devem ser buscadas e colocadas em prática. Elas são espadas na guerra pela pureza sexual. 
     Acredite nas promessas de Deus, não nos sentimentos ou mensagens que a carne possa transmitir ou mesmo nas acusações do mal.
     Nossa oração é para que todos possam ter um verdadeiro encontro com Jesus, tornarem verdadeiros adoradores e que se encham de esperança no Senhor; experimentando a beleza que surge na pureza sexual e a alegria de ser fiel a Deus e ao seu cônjuge.
Bibliografia
DANIEL, Robert. Pureza Sexual – Como vencer sua guerra interior. São Paulo, CPAD.
MAHANEY, Carolyn. As Sete Virtudes da Mulher Cristã. São Paulo, Vida.

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Um comentário:

Anônimo disse...

muito bom essas palavra que foi dada