Baseado na lei sharia o livro também ensina que os judeus precisam ser exterminados
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) acredita que pastores e padres devem ser impedidos de usarem o espaço de programas de TV e rádio para falarem que o homossexualismo é uma doença e que os gays podem ser “curados”.
Ele disse que os religiosos “são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado”. Para ele, contudo, o problema é o uso de concessões públicas para “demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual” e sugere que isso seja considerado crime como o racismo. O assunto rapidamente passou a ser comentado nas redes sociais e gerou reações de apoio e também críticas, principalmente no Twitter.
O novelista Aguinaldo Silva apoiou o deputado: “Concordo com Jean Wyllis: instituições que dizem curar gays devem ser processadas por estelionato. Eu, por exemplo, conheço vários gays que disseram estar ‘curados’. O problema é que todos eles tiverem recaídas. Também conheci vários heteros que disseram: ‘dessa água não beberei!’. Mas beberam”, afirmou ele no Twitter
O pastor Silas Malafaia entrou no debate. Afirmou que a homossexualidade é uma questão comportamental e não pode ser comparada ao racismo. Suas declarações foram postadas no seu perfil do Twitter para rebater os argumentos de Jean Wyllys, a quem o pastor classificou de “mentiroso de marca maior”.
Malafaia também negou que há igrejas que prometem a cura dos gays. “Os pastores pregam a libertação de qualquer tipo de pecado. São os próprios homossexuais que pedem ajuda para serem libertos”, afirmou.
O pastor apontou várias coisas que o deputado “finge que não sabe”:
1. Que ninguém nasce homossexual.
2. É uma questão comportamental, portanto não se pode comparar a racismo. Vamos ter que fazer leis para todos os comportamentos do ser humano.
3. Crime de injúria já esta previsto em lei seja para homossexuais, seja para heterossexuais.
4. Criticar homossexuais, evangélicos, ou seja lá quem quer que seja, é principio basilar do Estado Democrático de Direito.
Wyllys reagiu pelo Twitter e escreveu que sua bíblia são as “cláusulas pétreas da Constituição Cidadã”. Sem citar diretamente o pastor, Wyllys afirmou que é a Constituição que “garante a pluralidade dos homens e mulheres e a laicidade do Estado, fundamental para a diversidade religiosa”.
Jean Wyllys continua defendendo o projeto de Lei que criminaliza a homofobia, conhecido por PL 122. Ele considera que as mudanças feitas pela senadora Marta Suplicy deixaram o texto “defasado”. “O próprio texto cria um novo tipo penal e reduz a homofobia a uma mera questão de agressão e assassinatos, né. Como se a homofobia se expressasse apenas e tão só nessa forma letal”, escreveu.
O pastor Malafaia tem sugerido uma consulta pública para que os brasileiros digam se apoiam ou não a união afetiva entre homossexuais. “O medo de Jean Wyllys: Uma consulta popular nas próximas eleições para o povo decidir se apoia ou não a união homoafetiva. Ele já sabe qual ė o pensamento da sociedade Brasileira: NÃO!”.
Por fim, o pastor afirmou que “o grupo social mais intolerante da pós modernidade são os homossexuais, que querem calar e criminalizar a opinião. É só ler o famigerado PLC 122 que ele defende, para confirmar todas as minhas palavras”.
Com informações Verdade Gospel, Terra e Folha
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