Levantamento feito pela mídia G1 sobre a descriminalização do aborto na opinião dos parlamentares encontrou que a maioria rejeita que o aborto seja descriminalizado.
A pergunta “é favorável à descriminalização do aborto?” foi feita a 513 políticos, dos quais 414 responderam. Dentre eles 267disseram “não,” 78, “sim,” 37,” em termos,” e 32 não souberam responder, totalizando 414 dos 513 deputados que farão parte da nova legislatura, que se inicia na terça-feira, 1º de fevereiro.
O aborto foi um dos 13 temas polêmicos da qual abordou o levantamento que liberou os resultados neste sábado. Dos 513 futuros deputados, 446 foram entrados em contato e destes 414 responderam.
“Os 267 deputados que se declaram contra a descriminalização do aborto representam 52% dos 513 que comporão a Câmara e 64,4% dos 414 que responderam ao questionário,” informou o G1.
Segundo informações desde a década de 1990, mais de 50 projetos sobre o tema aborto foram apresentados na Câmara dos Deputados. A maior parte deles propondo mudanças em artigos do Código Penal, para abrandar ou aumentar penas a médicos e mulheres que praticam o aborto.
O aborto é um tema bastante controverso e ganhou atenção durante a campanha presidencial de 2010, na qual a então candidata Dilma Roussef ter sido acusada de defender a prática.
A atual presidente assinou carta em encontro com evangélicos no ano passado, comprometendo-se a não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam a legalização do aborto e o casamento entre homossexuais.
Entretanto no início deste mês, a ministra da presidente declarou defender o aborto, levantando novamente as discussões.
“Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.” Essa é a posição pessoal declarada pela atual deputada federal pelo PT do Espírito Santo e futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.
Uma das vozes mais duras contra a posição do PT em relação ao aborto nas eleições de 2010, o pastor Paschoal Piragine Júnior, da Primeira Igreja Batista de Curitiba que busca maneiras de dar audiência à discussão sobre o aborto.
Fonte: The Christian Post
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